Atlético-MG liberou R$253 milhões para montar elenco que ganhou tudo
O ano de 2021 foi um dos melhores anos da história do Atlético-MG, com os títulos do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão. Para montar a base desse super-time, o clube gastou R$ 253 milhões em contratações no ano anterior. Veja:
- Maílton (2020) – R$ 1,3 milhões
- Allan (2020) – R$ 13,6 milhões
- Dylan Borrero (2020) – R$ 5,9 milhões
- Guilherme Arana (2020) – R$ 26,3 milhões
- Savarino (2020) – R$ 8,6 milhões
- Alan Franco (2020) – R$ 9 milhões
- Léo Sena (2020) – R$ 4 milhões
- Keno (2020) – R$ 11,8 milhões
- Marrony (2020) – R$ 20 milhões
- Bueno (2020) – R$ 1,5 milhão (empréstimo)
- Nathan (2020) – R$ 17,9 milhões
- Junior Alonso (2020) – R$ 18 milhões
- Sasha (2020) – R$ 10 milhões
- Everson (2020) – R$ 6 milhões
- Zaracho (2020) – R$ 33,8 milhões
- Vargas (2020) – R$ 7,2 milhões
Vale lembrar que ainda houveram contratações sem custos: o goleiro Rafael, o lateral-direito Mariano e o atacante Diego Tardelli.
Investimentos irão voltar com a SAF?
Com uma dívida de valor expressivo e com juros elevados, a SAF terá como prioridade inicial equilibrar as contas do clube. O aporte de R$ 600 milhões está previsto para ser realizado em outubro, mas nos próximos anos, haverá cautela nas ações de investimento no futebol.
O CEO Bruno Muzzi detalhou em entrevista coletiva recente que o triênio de 2024 a 2026 será dedicado à reequilibrar as dívidas urgentes com bancos, outros clubes e agentes. Além disso, foi informado que a folha salarial terá um limite anual de até 42% da receita, com um mínimo de 30%, a fim de garantir uma gestão financeira mais sustentável.
Para se ter uma ideia, a folha salarial passou por uma redução significativa devido à saída de jogadores durante a atual janela de transferências. Inicialmente, o clube tinha um gasto mensal de R$ 18 milhões, mas com as vendas de Allan, Dodô e Nathan Silva, a folha foi reduzida para R$ 14 milhões mensais.
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