Atlético-MG mergulha de cabeça e acerta em mina de ouro
O Atlético-MG vem fechando negociações com o mundo todo e isso se deve muito ao trabalho do CIGA – Centro de Informação do Galo. O setor é responsável pela análise do mercado, tendo desde 2021 ajudado o clube em 12 vendas de direitos econômicos de maneira internacional – Estados Unidos, Leste Europeu, Ásia, América do Sul e Europa.
Além de atuar no mercado, o CIGA trabalha nas seguintes áreas:
- análise de desempenho;
- no analytics, onde se avalia jogadores com minutagem em jogos profissionais, independentemente da idade;
- captação de promessas para categorias de base;
“(O CIGA) Atua bem, com poucos profissionais e tem qualidade absurda. Fizemos ‘n’ movimentos bem-sucedidos de jogadores que chegaram em fim de contrato, que foram identificados. (…) É um trabalho muito mais complexo do que simplesmente dizer: ‘Ah, o CIGA aprovou o João ou o Pedro‘”, disse Rodrigo Caetano, diretor de futebol do clube.
Veja os membros do CIGA: Rodrigo Weber (coordenador de mercado), Gustavo Nicoline (coordenador da análise de desempenho), Carlos Miguel Fernández, Matheus Dupin e Alexandre Cosme (analistas de desempenho), Fernando Ziskind e Edgard Albino (analistas de mercado), além de profissionais de Analytics como Pedro e Henrique Picchioni.
CIGA criticado
Apesar de ser um setor altamente preparado, o CIGA também comete erros. O atacante Fábio Gomes, contratado por US$ 1,5 milhão (R$ 8,4 milhões), de acordo com Jorge Nicola, foi um desses atletas monitorados – jogador fez apenas 16 jogos, com três gols marcados.
Fred Fortes, analista de desempenho que trabalhou no Atlético entre 2018 e 2022, em entrevista ao programa ‘Papo de Setoristas’, no canal no YouTube do jornalista Breno Galante, explicou os motivos do insucesso do atacante. Para ele, o lado psicológico pode ter sido o principal motivo de Fábio não ter ido bem pelo Alvinegro.
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