Atlético-MG muda de ideia e toma decisão sobre Vargas
A expulsão de Eduardo Vargas na eliminação do Atlético-MG para o Palmeiras segue repercutindo quase que uma semana depois do duelo contra o Verdão. O atacante que foi multado pelo clube e não foi relacionado para o confronto contra o Coritiba, chegou ter sua rescisão pedida por alguns torcedores.
O técnico Cuca também deu declarações que davam a entender de que o futuro do chileno no Galo poderia estar em cheque. Apesar disso, Sérgio Coelho, presidente do Atlético, afirma que o clube não pensa em se desfazer do atacante:
“Não podemos sacrificar as pessoas. Podemos tomar algumas decisões em relação à disciplina, conversar. Mas não é pegar um atleta desse nível, o ser humano e querer derrubar, acabar com a carreira e expor. Não fazemos isso aqui. Temos que ter respeito com as pessoas”, disse Sérgio.
O presidente também afirma que não acredita ser correto crucificar Vargas pela eliminação da Libertadores. “Temos carinho e respeito pelo Vargas. Renovamos com ele. Não será por causa de um erro que iremos crucificar a pessoa”, afirmou.
Por fim, o mandatário alvinegro afirma que esse assunto é da alçada de Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Galo. “Esse assunto eu deixo para o nosso diretor Rodrigo Caetano. Mas o Vargas é um grande atleta, grande jogador, nos ajudou muito ano passado. Jogador de seleção e merece nosso respeito”, explicou.
Rodrigo Caetano abre o jogo sobre situação de Vargas
Perguntado sobre o assunto, na última sexta-feira (12), o diretor de futebol Rodrigo Caetano afirmou que o clube não pensa em se desfazer do atleta, mas sim recuperá-lo.
“Ele hoje faz parte do elenco, ele já foi um jogador muito importante para o clube nas conquistas, assim como todos o demais e espero que ele retome esse nível de rendimento também. Que isso, tanto o episódio, que ele mesmo reconhece e todos nós cobramos dele, que não condiz com aquilo que a gente deseja de um atleta do Galo, da mesma forma que a gente aplicou essa punição, essa multa, é importante para reflexão dele, para que episódios iguais não aconteçam”, afirmou o dirigente.
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