Atlético-MG pode montar o seu próprio “Grupo City”
O Atlético-MG parece estar chegando ao fim da sua venda para transformação em SAF para o norte-americano Peter Grieve. Recentemente o empresário concedeu entrevista ao Off The Pitch, onde disse que o modelo de ter o clube como “propriedade” é ultrapassado, deixando explícito que pretende colocar a gestão compartilhada em prática, assim como faz o Grupo City, por exemplo.
Vale lembrar que de acordo com a Rádio Itatiaia, tanto o Galo quanto um clube inglês, tem negociações avançadas com esse grupo investidor. Ainda de acordo com a reportagem, Peter está com US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) para realizar a compra.
“A nossa SAF é a SAF mais bem estruturada do futebol brasileiro. (…) Nós estamos fazendo uma negociação que não tem valores acertados definitivamente, mas se for vendido pelo que a gente imagina, nós vamos vender por muito mais do que a soma dos dois (clubes brasileiros que viraram SAF recentemente) que foram vendidos“, disse Sérgio Coelho, presidente do clube, no final do ano passado, à Rádio Itatiaia.
Mecenas cita SAF do Cruzeiro
Um dos grandes responsáveis pela transformação do Galo em clube-empresa é o mecenas Rubens Menin. Em maio do ano passado, o empresário foi questionado se poderia comprar a SAF alvinegra e fez menção a Ronaldo.
“A SAF precisa ser de um player que traga vantagem competitiva ao Atlético. Se eu compro o clube, que vantagem competitiva eu entrego? Ajudo no que eu posso, mas não acrescentaria mais nada. O Atlético-MG precisa trazer alguém que faça a diferença. O clube está em boa condição, a situação equacionada. Mas é preciso fazer as coisas com inteligência. É o caso do Ronaldo no Cruzeiro. Ele é um cara que conhece futebol. Já mudou o Cruzeiro. É necessário ter muito mais do que dinheiro na SAF“, afirmou à ESPN.
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