Na última quarta-feira (31), o Atlético-MG entrou em campo pelo confronto de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Corinthians, e saiu da Neo Química Arena com uma inesperada eliminação em mãos. O objetivo mínimo do Galo seria atingir as quartas de final do torneio, pensando principalmente na questão financeira, que se arrasta de maneira conturbada nos bastidores.
Contudo, nesta quinta-feira (1), o torcedor amanheceu com uma notícia positiva em relação às dívidas do clube, já que quitou o valor de US$ 380 mil (R$ 1,9 milhão) ao Independiente del Valle, do Equador. A quantia ainda envolvia uma antiga negociação, quando o Atlético anunciou a compra do volante Alan Franco, em 2020. O IDV entrou em contato com a Fifa sobre a dívida, mas o Galo conseguiu cumprir.
O valor que o Atlético pagou ao time do Equador, é referente aos números que estavam atrasados (US$ 160 mil mais juros e multas), além de outros que ainda possuíam prazo para pagamento. No entanto, a decisão do time foi adiantar os valores, para evitar um problema futuro com a equipe. Atualmente, o jogador veste a camisa do Talleres, em negociação de empréstimo com o Galo.
Atlético já possui outra conta em mente
A dívida com o Independiente del Valle é apenas uma pequena parcela de todo o problema enfrentado pelo Atlético, que convive com a maior dívida do futebol brasileiro, que de acordo com balanço do ano anterior, alcança R$ 1,57 bilhões líquidos. No último mês, a equipe encontrou dificuldades para realizar o pagamento dos atletas, entrando em uma bola de neve sobre os valores.
Em um primeiro momento, o Atlético possui situação controlada ao lado da FIFA, se livrando de qualquer possibilidade de punição. O próximo objetivo é quitar as parcelas da negociação com o Mallorca, pela contratação do volante Rodrigo Battaglia, que custou R$ 4 milhões. Se desdobrando entre as dificuldades, o Galo estuda a melhor maneira de transformação em SAF.
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