Atlético-MG recebe grande notícia da Justiça e pode encerrar dívida milionária

No último dia 24 de julho, o Atlético-MG completou 10 anos de sua primeira e única conquista da Copa Libertadores da América, título que reuniu diversas viradas históricas e ídolos que marcaram seus nomes na trajetória do clube. Entre os destaques, estava Bernard, o garoto que protagonizou a maior venda da história do Galo, naquele mesmo ano. No entanto, a transferência ainda é um problema ao time.

Diante da venda de Bernard para o Shakhtar Donetsk, o Galo recorre decisão de primeira instância, que definiu o pagamento de R$ 23 milhões à Carlos Roberto da Silva. O julgamento aconteceria no último dia 10 (quinta), mas acabou sendo adiado. O problema iniciou ainda em 2018, quando o homem conhecido como Índio, entrou na Justiça garantindo ter direito a 30% da venda do jogador.

Logo, contou com a visão favorável da juíza de direito Moema Miranda Gonçalves, na 9ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte. Ao lado de Carlos Roberto da Silva, está o conselheiro benemérito do Galo, João Gualberto de Faria, que trabalhou como presidente da comissão de finanças do Conselho Deliberativo do Atlético, entre 2005 e 2006, como informou o ‘ge’.

Bernard faz história entre a torcida do Atlético-MG

No entanto, em defesa do Atlético-MG, estão: Ziza Valadares, ex-diretor de futebol e ex-presidente do Galo, André Figueiredo, ex-diretor da base, e Francisco Silveira, ex-superintendente do departamento técnico e de registros, que negam que Índio tenha direito aos 30% citados no processo. De acordo com a defesa, Carlos faz o pedido em: “imaginário contrato verbal entre o autor da ação e um ex-colaborador”.

Atualmente, Bernard veste a camisa do Panathinaikos, na Grécia, e vive importante momento ao lado do clube. O atleta chegou às categorias de base do Galo com apenas 14 anos, enfrentando grande dificuldade por sua altura, mas não demorou para cravar seu nome na história da equipe mineira. Ao todo, de 2010 a 2013, garantiu 100 jogos e 22 gols.

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