Atlético-MG se afunda em dívidas e precisa de R$240 milhões para concluir a Arena MRV

A construção da Arena MRV, futura casa da Massa Atleticana, é o sonho de grande parte dos torcedores apaixonados por futebol, e tem previsão para inauguração, em 25 de março, aniversário de 115 anos desde a fundação. No entanto, o Galo ainda está em busca de números para concluir a construção de seu estádio. A diretoria procura a segunda rodada de investimentos, no valor de R$ 240 milhões.

O alto valor, definido pelo Atlético, será necessário para cumprir o cronograma e finalizar o projeto em outubro. A quantia final da construção da Arena MRV, superou o planejamento de R$ 410 milhões estimados, há cinco anos atrás, e acabou acumulando os atuais R$ 926 milhões. Mesmo com o melhor planejamento, cálculos e reduções, a diretoria alvinegra ainda precisa de dinheiro.

Na segunda tentativa, o Atlético visa os R$ 240 milhões, que serão arrecadados pelo acordo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). De acordo com a reportagem do ge, esses certificados, estão ligados nas receitas da Arena MRV, se transformando em uma garantia de pagamento, através das vendas de cadeiras cativas e camarotes do estádio.

Durante todo o período de planejamento, início da construção, até os pontos finais da Arena, os custos sofreram grandes alterações devido à inflação, e em relação a estrutura, algumas mudanças foram definidas, e materiais como aço e concreto, também tiveram um aumento. À princípio, a casa do torcedor atleticano em Belo Horizonte, teria 41 mil lugares, posteriormente elevada para 46 mil.

Confira os valores da obra da Arena MRV

Em busca de um possível investidor, o Atlético-MG deixou as contas claras sobre o orçamento da Arena MRV, atualmente acumulado em R$ 926 milhões. Em informações colhidas também pelo ge, em contato com pessoas próximas relacionadas ao acordo, explicam a natureza de cada um dos números, resumidos de maneira objetiva.

  • R$ 639 milhões – Racional Engenharia
  • R$ 150 milhões – Contrapartidas públicas
  • R$ 43 milhões – Demais custos
  • R$ 28 milhões – Autorização de Serviços Adicionais
  • R$ 66 milhões – Tecnologia

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