Atlético-MG terá que assinar com todos os jogadores novamente
Atualmente muitos clubes estão buscando novas soluções para adquirir altos investimentos pensando na promoção do futebol. Dessa forma, o Atlético-MG está em trâmites finais para se tornar clube-empresa. No entanto, apesar de ter suas dívidas sanadas e dinheiro injetado em seus cofres, o Galo vai ter que quebrar a cabeça para recontratar todos os jogadores novamente.
Viva na briga por uma vaga na Libertadores da América de 2024, o Atlético-MG encara ainda a expectativa de se transformar em Sociedade Anônima de Futebol. Por mudar totalmente sua função dentro do futebol, o Galo vai precisas assinar com todos os jogadores, comissão técnicas e novos cargos após o aval da SAF.
É esperado que a passagem para clube-empresa ocorra até o dia 15 de novembro e até lá muita coisa precisa ser reavaliada. Segunda o Regulamento Nacional de Registro e Transferência, os jogadores que não tiverem seus contratos atualizados com a transição para a SAF não sofrerão penalidades. Assim, o processo não tira a condição de jogo dos atletas caso não estejam presentes no BID.
Confira abaixo o que diz respeito ao inciso dos registros dos profissionais no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol.
§7º – Nos casos de sucessão legal esportiva dos registros do clube original para Sociedade Anônima do Futebol (SAF), os atletas profissionais e não profissionais registrados em favor do clube original não perderão as suas respectivas condições de jogo em razão da sucessão, ainda que pendente a conclusão deste processamento no Sistema de Registro da CBF, uma vez que as mesmas já estão asseguradas pelo registro e publicação dos contratos de trabalho ou vínculos não profissionais com o clube original, cumpridos os demais requisitos do RGC e REC correspondente.
SAF do Atlético-MG
A princípio, no dia 20 de julho, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou a transformação do clube em Sociedade Anônima de Futebol. A decisão só foi possível graças aos votos de dois terços do Conselho terem votado a favor, ou seja, 273 pessoas.
Ao fim de toda a papelada, o Atlético-MG se transformará em clube-empresa, com 78% de suas ações pertencendo à Galo Holding, em troca de uma quantia pra lá de surpreendente. Em resumo, nos cofres do alvinegro serão injetados R$ 600 milhões à vista, além da empresa assumir 100% das dívidas acumuladas durante a história do clube. Confira abaixo toda a repartição:
- 67,9%: Rubens e Rafael Menin
- 10,2%: Ricardo Guimarães
- 10,9: FIP (Fundo de Investimentos)
- 10,9%: FIGA (Fundo de Investimentos)
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