Atlético-MG vai enfrentar um dos jogadores mais perigosos do Brasil

O Atlético-MG volta a campo no próximo sábado (17), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Avaí, na Ressacada. O técnico Cuca precisa ficar de olho no atacante Guilherme Bissoli, que já possui 12 gols na competição e é o terceiro na lista de artilheiros, atrás de Pedro Raul, do Goiás, e Cano, do Fluminense.

Já o Galo poderá ter a volta de Hulk e Alan Kardec ao time. Após o empate contra o RB Bragantino, o comandante do Atlético disse que ninguém tem vaga cativa no 11 inicial. “Não tem ‘senhores da posição’. Se você for ver o nosso time, eu já rodei a lateral-direita, a dupla de zaga já jogou outra, lateral-esquerdo já jogou outro, os meias todos já saíram e jogaram, o ataque também. Contra o Bragantino, foi um ataque que pela primeira vez jogou junto e jogou muito bem o primeiro tempo e parte do segundo”, disse.

Além disso, Cuca tentou justificar o momento instável do time. “Acho que existe, no ser humano, um relaxamento natural depois de conquistas. Infelizmente, o ser humano é assim, nós todos somos assim. E não é diferente aqui. Naturalmente, depois de 50 anos sem vencer (o Brasileiro) e das vitórias que teve… Além disso, o adversário entende mais teu jogo, respeita mais, passa a jogar mais no teu erro, o que dificulta mais as partidas”, explicou.

Emocional pesa em fase conturbada

Cuca também falou sobre a parte psicológica do time e como afeta no desempenho dos jogadores. “Não se trata de falta de trabalho. Muito disso é do emocional. Eu joguei. Eu lembro que muitas vezes, quando eu estava em um momento ruim, era mais complicado fazer as coisas simples. O simples já não saía. E nós temos grandes jogadores que podem render muito mais e não estão deixando de render porque querem. É que o emocional joga. Não faz mal se você tem 18 ou 35 anos. O emocional joga lá dentro”, finalizou.