Atlético-MG vence Flamengo e é campeão da Supercopa

Após muita polêmica fora de campo, a bola finalmente rolou para a Supercopa do Brasil. Atlético-MG e Flamengo protagonizaram um grande jogo, como se espera de duas das melhores equipes do país. Após o empate me 2×2 no tempo normal, o Galo venceu a disputa de pênaltis por 8×7 e ficou com o caneco.

A Arena Pantanal estava tomada por Flamenguistas, sendo quase 90% dos torcedores no local rubro-negros. Mesmo em minoria, a torcida do Atlético se fez ouvir e apoiou seus jogadores. O primeiro tempo foi bastante truncado, com o Flamengo um pouco melhor, mas foi o Galo que saiu na frente com Nacho Fernandez, aproveitando rebote de um chute de Guilherme Arana, aos 42 da primeira etapa.

Com a liderança no placar, o Alvinegro voltou para o segundo o tempo mais tranquilo e viu o Flamengo pressionar mais e mais. Até que aos 11 da etapa final, Bruno Henrique cabeço sozinho na área atleticana, Everson ainda fez um milagre, mas no rebote Gabigol empatou para os cariocas. O Galo sentiu o gol e tentou sair mais para o jogo, mas encontrava muito dificuldades e errava muitos passes. Foi após um erro de passe de Keno, que o Fla puxou um contra ataque e fez 2×1 com Bruno Henrique, aos 19 do segundo tempo.

Vendo seu time atrás do placar, El Turco Mohamed decidiu mexer na equipe: saíram Savarino e Keno, para as entradas de Vargas e Ademir. As mexidas do argentino surtiram efeito imediato, pouco minutos depois de entrar, Vargas fez bela jogada no meio e laçou Ademir na ponta, que cruzou para o chileno escorar para Hulk fazer 2×2 em uma bela finalização aos 30 da etapa final. Após o empate do Galo, o jogo seguiu aberto para os dois lados mas o placar terminou inalterado, levando a partida para a disputa de pênaltis.

Atlético-MG sofre nos pênaltis

Na disputa de pênaltis, os 5 primeiros cobradores de cada time converteram suas cobranças, levando a decisão para as alternadas. O lateral Guga, que havia entrado nos minutos finais da partida com intuito de bater pênalti, desperdiçou sua cobrança e viu o título do Galo ficar muito próximo de escapar. Bastava Willan Arão marcar, que o Flamengo era campeão, mas o goleiro Everson defendeu e deixou o Atlético vivo.

Jair e João Gomes converteram suas cobranças, dando sequência a disputa. Everson, que já havia batido contra o Boca, na Libertadores, foi cobrar para os Mineiros e isolou. O Fla estava novamente a um gol do título, mas o goleiro atleticano se recuperou e defendeu o pênalti do lateral Matheuzinho. Nathan Silva e Léo Pereira converteram. Mariano desperdiçou sua cobrança e mais uma vez deixou o Rubro-Negro a um gol do tri, mas Fabrício Bruno chutou para fora. Foi então a vez do experiente zagueiro, Diego Godín bater. O uruguaio não fez valer toda sua experiência e isolou a cobrança, dando outra chance para o Flamengo ser campeão, mas o goleiro Hugo Souza também desperdiçou sua cobrança.

Uma vez que todos os 22 atletas já haviam batido, foi a vez de repetir os cobradores. Hulk abriu para o Galo e conversou. Vitinho foi abrir para o Fla e parou em Everson, dando assim o título da Supercopa ao Atlético, que conquistou se terceiro título nacional em 80 dias.

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