No último sábado (10), o empate em 1 a 1 diante do Red Bull Bragantino, no Mineirão, parece ter causado um grande prejuízo ao Atlético-MG. Ainda no vestiário, os rumores apontavam um possível pedido de demissão do técnico Eduardo Coudet, demonstrando nova insatisfação sobre o elenco. A saída do argentino foi confirmada nas redes sociais do Galo, logo no domingo (11).
O maior problema envolvendo a saída do técnico Eduardo Coudet, é a multa rescisória presente no contrato, que gira em aproximadamente R$ 17 milhões. O valor está relacionado com o tempo restante do acordo, além do salário embolsado mensalmente pelo treinador. O argentino chegou à Cidade do Galo ainda em novembro de 2022, diante de um contrato válido até dezembro de 2024.
Assim, o Atlético que vive a maior dívida do futebol brasileiro, busca uma maneira de receber o valor envolvendo a saída de Eduardo Coudet. No entanto, de acordo com Lucas Tanaka, no Twitter, possivelmente, o valor da multa não deve chegar para nenhuma das partes, terminando em acordo. “Acredito que vai acabar em acordo e ninguém recebe de ninguém”, revelou.
Atlético busca maneiras de receber multa
Inicialmente, a última opção do clube seria realizar um acordo com o treinador, que deve negar o pedido de demissão, em caso de acusação. Assim, é possível que o Atlético leve a decisão para a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF. Outra opção, pode ser encaminhar o pedido para a Justiça do Trabalho, entrando como o empregador, com a saída de um empregado.
Para a Massa Atleticana, a atitude de Coudet não foi uma grande surpresa, já que anteriormente, o treinador cobrou publicamente a ausência de reforços, uma possível promessa da diretoria, além de exigir que a multa rescisória fosse deixada de lado. No entanto, o argentino recuou sobre o valor, e o Atlético decidiu manter o time ao comando de Chacho.
Comentários estão fechados.