A situação financeira do Atlético Mineiro preocupa e já não é de hoje. Com dívidas em torno de R$ 1,5 bilhão no total, o Presidente Sérgio Coelho sempre faz questão de relembrar a dificuldade de manter o Galo entre os melhores times do Brasil. A crise nos bastidores aguarda uma transformação em SAF para começar a ser solucionada, porém, a decisão demora a acontecer. Pelo menos, a diretoria está autorizada a contratar.
Mesmo sem grandes investimentos, Eduardo Coudet recebeu Paulinho, Patrick, Edenílson, Battaglia, Mauricio Lemos, Saravia, entre outros jogadores. O treinador até reclama da escassez de um centroavante de origem, mas o cenário dentro da Cidade do Galo poderia ser bem mais assustador a Chacho, que balança no cargo depois de não apresentar um desempenho razoável no início de trabalho.
Débito quitado
Em 2021, o Atlético Mineiro anunciou a contratação do grande meio-campista Nacho Fernández, que estava no River Plate, da Argentina. Durante a passagem de quase dois anos, é possível cravar um acerto na escolha dos dirigentes. A ótima fase no gramado garantiu a Nacho e Galo a Tríplice Coroa do ano com Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
Aos poucos, porém, o argentino perdeu espaço nas sucessivas trocas de técnico até ser mandado de volta ao River, no final da última temporada. O Atlético estava em débito com o gigante “hermano”, só que conseguiu o perdão justamente ao liberar Nacho Fernández.
Quem continuou de mãos vazias foi o Gimnasia La Plata, clube formador do meia e quem precisaria receber 25% da transferência que resultou na chegada de Nacho ao Brasil. O acordo estipulava um valor de R$ 1,6 milhões, mas o Atlético soube negociar e resolveu o problema com R$ 1,2 milhões.
Nada mais grave
Em caso de um não pagamento no prazo determinado pela FIFA, o Galo corria sérios riscos de não ter autoridade para registrar novos jogadores. O que, inclusive, aconteceu em Outubro de 2022 e sequer preocupou a diretoria do Maior de Minas.
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