Atlético Mineiro se salva de Eduardo Coudet
Não é de hoje ou ontem que a imprensa reconhece o desejo de Eduardo Coudet por um centroavante no Atlético Mineiro. Qualquer entrevista coletiva levava o comandante a comentar sobre a ausência de um camisa nove no elenco, independente da ótima fase de Paulinho e Hulk. Contra o Libertad, do Paraguai, por exemplo, Réver fez a função nos minutos finais.
O Galo já perdia por 1 a 0 e coube a Chacho inovar em busca de um empate heroico na estreia da Fase de Grupos da Libertadores. Não teve sucesso. O Atlético Mineiro deixou o Mineirão sem pontuar, além de assumir a lanterna do Grupo G, que ainda viu o Athletico e o Allianza Lima, do Peru, empatarem em 0 a 0.
Como é que é?
Na ausência de Hulk e mais oito jogadores, Eduardo Coudet sofreu para encontrar alternativas no ataque. Sem contar também com Ademir e Sasha, que deixaram o Galo, aparentemente, contra a vontade do treinador, Vargas assumiu a titularidade no Mineirão.
O atacante chileno, apesar de discreto, poderia fazer a festa da massa atleticana. O gringo ficou frente a frente com o goleiro adversário no primeiro tempo, porém, desperdiçou a oportunidade. Tomou uma atitude que nem resultou em finalização contra a meta do Libertad.
O problema alertado por Chacho, porém, traz uma questão inusitada. Imagina o Atlético Mineiro, de olho no Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, contratar um ex-atleta? Então… Era a sugestão do técnico argentino. Coudet queria contratar Marco Rúben, que aposentou dos gramados em Maio de 2022.
Aí não…
Como seria a reação da massa atleticana? Apesar do centroavante argentino brilhar pelo Rosário Central e atuar pelo Athletico em 2019, aos 36 anos, seria difícil pensar em um rendimento do nível exigido pelo Galo na atual temporada. Consequentemente, haveria muitas críticas em torno de Eduardo Coudet.
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