Bastidores do Galo mostram liderança de Réver no vestiário pré decisão

De maneira clara, os clássicos mesmo na hora de decidir um campeonato, começam muito antes do pontapé inicial. A relevância de uma rivalidade como Atlético e Cruzeiro pode ser percebida até na mais ínfima nuance. A atmosfera inquieta da cidade, a declaração de respeito antes do jogo, tudo da detalhes de um Clássico Mineiro. 

“Ser um clássico já nos motiva, por ser final mais ainda. E clássico não tem que jogar bonito, tem que vencer, e hoje concluir nosso 2º objetivo no ano. Vamos deixar tudo, decisão não pode faltar nada. Podemos aumentar nossa história com essa camisa”. pontuou Réver em uma de suas falas no pré-jogo.

O clássico está até naqueles discursos experientes, inclusive, mesmo respondendo perguntas sobre a partida, por aproximadamente 15 minutos, nunca mencionando o nome da outra parte envolvida em momento algum.

Réver da aula de profissionalismo em entrevista

O clube nomeou Réver para começar a mediar as entrevistas na coletiva que antecipou a partida final do Campeonato Mineiro. A inimaginável experiência do zagueiro-capitão de 37 anos deu uma aula de como atuar, evitar controvérsias e até agradar seus fãs de maneiras sutis.

“Acredito que nesse jogo da final os torcedores, tanto do nosso lado quanto do adversário possam se conter um pouquinho. Que respeitem primeiramente a vida, as crianças que ali estarão presentes, porque o futebol prega-se paz, mas nem tudo mundo vive essa paz” – respondeu sobre o Mineirão estar dividido entre atleticanos e cruzeirenses.

 “Sabemos da nossa responsabilidade no sábado, diante do rival, e espero que a gente consiga dar essa sequência que tivemos em toda a competição. Que nosso setor defensivo possa dar o melhor como tem feito e saiamos sem sofrer gols; e nosso ataque faça o que vem fazendo, que são os gols que vem decidindo as partidas pra gente”, completou o jogador.

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