Na última quarta-feira (2), o Atlético-MG recebeu o Palmeiras, no Estádio Mineirão, pelo confronto de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Mesmo em fase conturbada do elenco, a Massa Atleticana foi em peso ao Estádio Mineirão, proporcionando a pressão necessária que poderia influenciar em um gás extra aos atletas. Contudo, a diferença técnica ficou escancarada.
No primeiro tempo, a desorganização da equipe comandada pelo técnico Felipão ficou evidente, enquanto o Palmeiras, com um longo trabalho ao lado de Abel Ferreira, se mostrava entrosado e consciente das jogadas. No segundo tempo, o Galo chegou a pressionar mais, avançar mais ao ataque, mas foi derrotado em 1 a 0. Para o volante Rodrigo Battaglia, o empate seria um resultado justo.
“Eu penso que foi um jogo equilibrado, penso que o empate era o resultado mais justo. Tivemos oportunidades, eles também, eles fizeram, nós não fizemos. No segundo tempo, obviamente, a gente teria que ir buscar o jogo, estamos em casa com o nosso público, mas o que te digo, mas continuar trabalhando e a classificação ainda está viva, só um gol de diferença e a gente lá lutar”, disse Rodrigo Battaglia.
Atlético completa jejum desesperador contra o Palmeiras
O Palmeiras balançou as redes aos 28 minutos do primeiro tempo, quando Mayke estica para Gustavo Gómez, que toca para o meio da área e conta com um erro essencial de Jemerson, que não conseguiu afastar a bola de maneira satisfatória. Livre, provando a desorganização da marcação do Galo, Raphael Veiga garante o primeiro e único tento da equipe paulista.
O Atlético conseguiu colocar mais intensidade aos 35 minutos do segundo tempo, mas a pontaria novamente foi inimiga da equipe mineira. Nem mesmo o atacante Hulk, responsável pela artilharia do Galo nos dois últimos anos, conseguiu criar grande perigo ao Palmeiras. Com o resultado, o Galo completou 10 jogos sem nenhuma vitória.
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