O Galo está cada vez mais próximo de oficializar sua SAF, já que o nome de Peter Grieve, presidente da The Football Co. vem ganhando força. Além da porcentagem do investidor, os mecenas Rubens Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães ficarão com um percentual em troca dos empréstimos que fizeram ao clube. Calcula-se que seja entre 200 e 300 milhões de reais.
O próprio Rubens, em entrevista recente ao canal do jornalista Breno Galante, falou a respeito do processo dentro do Atlético. O empresário defendeu a SAF, apesar de revelar que o clube consegue viver sem ela.
“É questão de decisão. O Atlético vive sem a SAF hoje, tranquilamente. Com a venda do Diamond Mall, a gente pagaria algumas dívidas e seguiria. (…) O Atlético, com a Arena MRV (estimada em R$ 1 bilhão), viveria sem a SAF. Mas a gente tem que pensar que o futebol está mudando muito. (…) A SAF é um caminho natural para todos os clubes e te bota em um outro patamar. O Atlético vai ficar muito maior, muito mais rápido do que a gente queria. A gente vai abreviar um caminho. Só isso“, disse.
Transparência (ou falta dela)
Apesar de falar sobre o assunto, Menin desconversou sobre valores, em virtude de cláusulas contratuais da negociação com o investidor. Apesar disso, diz entender o lado da torcida.
“A gente fica numa ansiedade danada. Na realidade, a gente deve satisfação à torcida do Atlético, aos oito, nove milhões de torcedores. Quem manda no Atlético é a torcida. A gente está doido para falar para a torcida, mas tem uma burocraciazinha chata nesse negócio, porque enquanto não estiver tudo esclarecido (e é um trabalho maluco, muito complexo), a gente não pode comunicar“, contou.
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