Carabobo pode ser expulso da Libertadores após atos racistas?
Na última quarta-feira (22), o Atlético enfrentou o Carabobo da Venezuela pela segunda fase da Copa Libertadores da América, mas a atuação decepcionante do Galo, não foi a maior atenção da partida. Na chegada da delegação ao estádio Olímpico da UCV, se depararam com insultos racistas de venezuelanos que estavam em um viaduto, ato que deve proporcionar procedimento disciplinar da Conmebol.
Na ocasião, os torcedores do adversário gritaram “macacos”, na tentativa de ofender a equipe mineira. Assim, a Conmebol prevê uma multa por valores mínimos de US$ 100 mil (R$ 517 mil), com a possibilidade de alcançar US$ 400 mil (R$ 2 milhões). A situação chocou a Massa Atleticana e diversos torcedores brasileiros que já acompanharam situações parecidas em diversas ocasiões.
Há também a possibilidade de atuar em estádio totalmente ou parcialmente sem torcedores. A tentativa de punição, se dá pelos insultos contra: “A dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivo a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem quando atos de discriminação são cometidos pela torcida”.
Atlético garante providências contra o Carabobo
Os casos de racismo no futebol parecem permanecer impunes e têm sido mais comuns do que deveriam. Nas redes sociais, o Atlético confirmou que toma providências sobre o assunto: “O Clube informa que o diretor de futebol Rodrigo Caetano já registrou reclamação junto ao delegado da partida, senhor Oscar Astudillo e lamenta que essas cenas maculem o maior torneio da América Latina.”
Na coletiva de imprensa após o confronto, com resultados inesperados, especialmente pelo favoritismo do Galo, o técnico Eduardo Coudet e o zagueiro Jemerson, foram questionados sobre os atos, e o jogador respondeu: “Não cheguei a ouvir, mas estou sabendo. É algo que ocorre de forma recorrente. Espero que, quem tenha o poder, tome providência. Caso contrário, nada vai mudar”.
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