CBF dá regalia ao Cruzeiro, mas pune o Coritiba pelo mesmo motivo
Em jogo válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro enfrentou o Coritiba, no Couto Pereira. Com Robson Fernandes marcando o único gol da partida nos acréscimos, a torcida da Raposa invadiu o gramado e protagonizou cenas lamentáveis de violência. Apesar da gravidade, a CBF colocou panos quentes e decidiu deixar a Raposa jogar com seus torcedores presentes na reta final da Série A, mas decidiu penalizar o Verdão.
Nesta terça-feira (28) o STJD estabeleceu o dia 6 de dezembro para julgar o Cruzeiro por ato de vandalismo. Com a decisão, a Raposa contará com sua torcida na 37ª rodada da Série A, quando enfrentará o Athletico-PR, no Mineirão. No entanto, o mesmo não vai ocorrer com o Coritiba. Nesta quarta-feira (29), o jogo do alviverde com o Botafogo, no Couto Pereira, será realizado com os portões fechados.
A medida foi tomada se baseando no artigo 143 da Lei Geral do Esporte, que prevê a disponibilidade de ingressos aos torcedores com no mínimo 48 horas antes da partida. Inconformados com a possibilidade de não ter seus torcedores presentes, o Botafogo agiu nas surdinas e o STJD fez um despacho complementar. Em contrapartida, os torcedores do Coxa cobram a mesma punição ao Cruzeiro.
Só o Cruzeiro se beneficiou
A princípio, Cruzeiro e Coritiba estavam proibidos de mandar jogos com seus torcedores dentro e fora de casa. A decisão ocorreu com caráter liminar, depois que a Procuradoria Geral do STJD denunciou os clubes. Por fim, o julgamento foi marcado para ocorrer nesta segunda-feira (27), mas foi adiado. Como resultado da atitude descabível de sua torcida, a Raposa entrou em campo diante do Vasco da Gama, Fortaleza e Goiás sem seus torcedores.
No mesmo dia de seu julgamento (6/12), o Cruzeiro encara o Palmeiras, que briga incansavelmente pelo título da principal competição nacional. Dessa forma, não é possível estabelecer se o time orquestrado por Ronaldo Fenômeno será beneficiado mais uma vez pela CBF.
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