CBF e Conmebol se juntam para ajudar a tirar o Galo da lama
Não é novidade para ninguém que a situação financeira do Galo é desastrosa. No âmbito esportivo, a equipe acabou sendo eliminada nas oitavas de final da Copa do Brasil e da Libertadores, mas arrecadou nessas competições cerca de R$ 36 milhões.
Na Copa do Brasil, o clube ganhou R$ 5,4 milhões, sendo R$ 2,1 milhões da terceira fase e R$ 3,3 milhões das oitavas de final. Já na Libertadores foram 6,25 milhões de dólares, cerca de R$ 30,6 milhões faturados, sendo 500 mil dólares na segunda fase, 600 mil dólares na terceira, 3 milhões de dólares na fase de grupos, 900 mil dólares pelas três vitórias nessa etapa e 1,25 milhão de dólares das oitavas de final.
Situação do Galo
Em uma reunião realizada no dia 20 de julho, o Conselho Deliberativo deu sinal verde para a mudança do clube para o formato de Sociedade Anônima do Futebol (SAF), incluindo a venda de 75% das ações da entidade esportiva à Galo Holding. Este consórcio será predominantemente administrado pelos empresários Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, os 4R’s.
Os 4R’s têm como meta enfrentar a gigantesca dívida do Atlético, que é estimada em R$ 1,8 bilhão, a maior no cenário do futebol brasileiro. Para esse propósito, um investimento inicial de R$ 600 milhões será efetuado (sendo que outros R$ 313 milhões serão compensados de pendências com os empresários citados), direcionado principalmente para combater os débitos mais problemáticos.
Durante os primeiros seis meses deste ano, a administração do clube se empenhou em reduzir substancialmente as despesas salariais. Muitos jogadores que desempenharam um papel importante em 2021, temporada de grande sucesso esportivo, foram transferidos, permitindo a entrada de jogadores com custos mais modestos.
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