CBF toma atitude para ajudar o Galo
O Ministério Público de Goiás instaurou um processo que, no início, parecia regional apenas, porém, toma proporções cada vez maiores na Confederaçãp Brasileira de Futebol (CBF) à medida de novas apurações. O esquema de apostas e manipulação de resultados chegou em partidas da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro com jogadores dos mais diversos clubes do país.
Não é um crime de participação apenas de atletas ou times “menores”, sem grandes investimentos. Nome conhecidos no futebol, como o zagueiro Eduardo Bauermann e o volante Richard, também se envolveram ao lado da máfia de apostadores. A tendência, infelizmente, é de aumentar o número de casos descobertos pela Operação Penalidade Máxima.
Arbitragem intacta?
Um caminho para amenizar parte do Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, que manda mensagens aos juízes da entidade recorrentemente. Aliás, os donos do apito são muito capazes de influenciar os placares do jogos. O que os transformam em alvos dos esquemas de manipulação e apostas.
Em uma das conversas divulgadas pela Goal.com, Wilson diz: “Reforçamos que todos os contatos relacionados aos jogos que você está designado feito por pessoas estranhas ou conhecidas devem ser comunicados imediatamente à Comissão de Arbitragem da CBF. Muito cuidado com esses contatos, é um assunto extremamente sério e deve ser informado para evitar problemas para você.”
Ex-Galo estaria envolvido
O Atlético Mineiro não tem um jogador sequer envolvido, até o momento, em manipulações de resultados. O mais próximo é o caso do defensor Vitor Mendes, cria das categorias de base do Galo e ex-Fluminense. O clube carioca não demorou para afastar o jogador, que estava emprestado pelo próprio Maior de Minas, de forma preventiva.
A ocorrência de Vitor Mendes diz respeito à época de Juventude, em Setembro de 2022, no empate em 1 a 1 contra o Fortaleza. Os prints coletados pelo Ministério Público revelam que o jogador receberia R$ 35 mil se levasse um cartão amarelo. Vitor Mendes tomou a punição aos 41 minutos do segundo tempo.
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