CEO do Atlético-MG abre o jogo sobre situação de Peter Grieve na SAF
Nos últimos dias, a notícia de que o empresário americano Peter Grieve estava fora dos planos para a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético-MG caiu como uma bomba nos bastidores do clube. Apesar das conversas para ser um dos investidores do projeto, a negociação não avançou e o alvinegro seguirá em outra direção.
Durante participação no programa Rádio Esportes, da Itatiaia, o CEO do clube, Bruno Muzzi, falou sobre a situação e abriu as portas para uma possível participação de Grieve na SAF, mesmo que de outra maneira.
– O Peter é uma pessoa muito especial na minha visão. É um cara muito sério, com uma visão de futebol muito bacana. Desenvolvemos uma boa relação. O processo de captação nos Estados Unidos não está tão simples. É um processo complexo. Ele tem desejo de fazer parte da SAF, se no momento do fechamento ele tiver algum recurso que queira trazer será bem vindo. No entanto, com papel minoritário, como qualquer outro investidor – revelou.
Vale destacar que, na última sexta-feira (30), durante reunião do Conselho Deliberativo, o clube alinhou um novo modelo SAF, com a criação de uma holding, a partir de dois grupos de investidores formados por empresários atleticanos.
– O que mudou é que a essência da transação da SAF é uma essência atleticana, será controlado por atleticanos. Podemos ter investidores minoritários. Isso é que de fato foi a reviravolta, vimos com bons olhos e a gente está otimista. É um exemplo a ser seguido. Com tudo isso precisamos de uma governança bem definida, rígida, com critérios específicos para que o Atlético seja de fato sustentável nos próximos anos. Se a gente cometer abusos ou erros daqui dois anos chegamos a mesma condição de endividamento que chegamos – explicou o CEO.
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