CEO do Galo empolga a torcida com informação sobre a SAF

A SAF do Galo está para acontecer? Será que, desta vez, a informação é verdade? O CEO Bruno Muzzi concedeu entrevista para a CNN e afirmou: “Minha expectativa é que, no meio de julho, a gente consiga convocar o conselho do Atlético para tentar ter a SAF aprovada internamente”. Como de costume, porém, há certa desconfiança.

O Atlético não encontrou, de fato, os investidores para comprar as ações. Quando parecia que Peter Grieve assumiria a SAF, os representantes do Conselho não aprovaram. Agora, o Galo busca uma múltipla venda na intenção de uma repartição maior. Os principais alvos são empresários atleticanos e europeus (com experiência no futebol).

Problema com empresários

A transformação é de extrema importância para o futuro do Galo, que depende de uma injeção alta da grana a fim de quitar as dívidas. O último Balanço Financeiro divulgado pelo Atlético expôs valores em torno de R$ 1,7 bilhão a serem pagos a diversos credores, entre prestadores de serviços ou até agentes dos jogadores.

Um dos mais conhecidos dentro do futebol brasileiro, André Cury, acusa o Galo de não cumprir a promessa de pagamento em 30 processos. As informações apontam para uma dívida de quase R$ 70 milhões. O que deixa o empresário bastante angustiado com a diretoria do Atlético.

“Atlético em 2019 devia cerca de 700 milhões, mais que dobrou sua dívida, se tivesse regulamentação de orçamento… Faço futebol e dizem: te devem e renovou com o Vargas, continua fazendo negócio lá. Eu faço futebol, gosto do trabalho a questão é regulamentação dos orçamentos”, comentou em uma entrevista à Espn Brasil.

Vai dar certo?

A SAF, nem sempre, é a solução de todos os problemas. O Vasco, por exemplo, sofre nas mãos dos mandatários, que fizeram promessas ilusórias aos torcedores. O clube carioca só tem uma vitória no Brasileirão – justamente diante do Galo – e está na vice-lanterna, à frente do Coritiba.

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