Clube estrangeiro vai à Justiça e pode tirar goleador do Atlético-MG
Em busca de reforços para a sequência da temporada, o Atlético-MG trouxe Alan Kardec na janela de transferências de julho e agosto, após rescisão de contrato com o Shenzhen FC, da China, realizada em abril de 2022. Contudo, sua saída ainda é discutida na Fifa, diante da cobrança do atleta por atrasos salariais e quebra no acordo inicial.
O grande questionamento da torcida do Galo é devido à situação do atleta no próprio clube, em uma tentativa de suspender o vínculo de Kardec. Contudo, de acordo com Rafael Botelho, representante do jogador na ação, ao ‘ge’: “A chance é zero, nenhum risco. O clube chinês apenas requer a discussão dos valores devidos no recurso à Corte Arbitral. Não contesta o fim do contrato de trabalho.”
Kardec foi um nome que animou a torcida do Galo, jogador que passou pelo Chongqing Liangjiang entre 2016 e 2021, e começou a atuar pelo Shenzhen em 2021, diante de um contrato que duraria até dezembro de 2023. No entanto, diante dos atrasos no salário, houve o rompimento do contrato. Rafael Botelho ainda explica o caso com mais detalhes, visando Kardec já no Galo.
Advogado de Kardec comenta situação do atleta
Ainda de acordo com o ‘ge’, em decisão realizada em 2022, a Câmara de Resoluções de Disputas da Fifa definiu o resultado, condenando o Shenzhen a pagar 6,3 milhões de euros, aproximadamente R$ 32,4 milhões na cotação atual, entre salários atrasados e quebra contratual.
“A gente entrou com a ação na Fifa em março. Na Fifa, ele ganhou a rescisão do contrato por justa causa. Os valores que estavam atrasados e indenização de salários futuros pela quebra contratual. O clube apelou na Corte Arbitral do Esporte. O que é positivo para o Alan e para o Atlético? O clube chinês apela para diminuir o valor que deve. Ele não apela discordando a rescisão de justa causa, ou que o Alan não teve razão de quebrar o contrato. O que pode acontecer é ele (clube) pagar menos dinheiro. Mas não pode acontecer de haver pagamento da dívida e, portanto, o clube que o contratou, que é o Atlético, fosse solidário no pagamento. Eles não pediram isso no Tribunal”, explicou.
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