Cuca está de volta ao Atlético-MG, o renomado treinador retorna ao clube para sua terceira passagem menos de 200 dias depois do fim de seu último ciclo. Para o jornalista e comentarista Bob Faria, antes de mais nada, o técnico chega como um farol de esperança para à torcida:
“Não há como deixar de pensar na dose cavalar de esperança que a contratação do Cuca trouxe ao inconsciente coletivo da Massa atleticana. E com razão! Há vários fatores que contribuem para isso. O primeiro e mais óbvio é que ele é um grande treinador, que conduziu o Galo às maiores conquistas de sua história.”
Além da grande memória afetiva do torcedor com Cuca, Bob também afirma que a última imagem deixada pelo treinador Antonio Mohamed faz com que os torcedores se sintam ainda mais esperançosos com a chegada do novo comandante:
“Mas há outros (fatores), numa segunda camada. A frustração decorrente do péssimo desempenho (e não estamos falando de números) sob o comando do Turco Mohamed puxa um gatilho imediato na arma da comparação! No futebol, ao contrário da vida, a última impressão é a que fica. E não preciso dizer quais as últimas impressões deixadas pelos dois treinadores.”
Bob Faria explica fracasso de El Turco no Atlético-MG
Por fim, Bob destaca que El Turco não conseguiu ter vida longa no comando do Atlético por uma dificuldade de se comunicar com o torcedor e isso não se deu pela barreira linguística, mas sim por uma dificuldade em transformar suas ideias em conceitos:
“Há também uma questão de comunicação. O torcedor se acostumou às idiossincrasias ou peculiaridades do Cuca e aprendeu a lidar com elas de maneira natural. Por extensão, as abraçou e se deixou inspirar por elas. O Turco simplesmente não conseguiu se comunicar. E não tem nada a ver com a barreira do idioma, mas sim com a capacidade de transformar ideias em conceitos inteligíveis para quem observasse o time.”
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