Como Jorge Sampaoli é visto nos bastidores do Atlético-MG?
O argentino Jorge Sampaoli é um dos melhores treinadores do futebol do último século não à toa ele coleciona passagens por grandes seleções como Chile e Argentina, por clubes europeus como Sevilla e Olympique de Marseille. Além de grandes clubes brasileiros como Atlético-MG e Santos.
Apesar disso, por mais talentoso que seja, o argentino não deixa saudades por onde passa. Isso por conta de seu gene forte, que nem sempre agrada à todos, além de sua cobrança excessiva para que tudo saia da melhor forma possível.
O ex-jogador Éder Aleixo, que é um dos grandes ídolos da história do Atlético e membro da comissão técnica fixa do clube, conviveu com Sampaoli durante a passagem do treinador pela Cidade do Galo. Em entrevista ao programa Filhos da Pauta, da Rádio 98, o Bomba conta que o dia a dia com o argentino era muito complicado, que ele não conversava com ninguém, algo que desagrava não só ele, como outros membros da comissão fixa do clube:
“Sampaoli? Sei lá o que posso falar desse cara. Ele não falava com ninguém. A gente falava “corredor da morte”. Segurei a peteca do Lucas Gonçalves, um cara fantástico. É um cara que vai se tornar um grande treinador ainda.”
Éder Aleixo abre o jogo sobre ex-treinadores do Atlético-MG
Éder também falou da convivência com Rafael Dudamel, que chegou ao Galo no começo de 2020, mas teve muita dificuldade em gerir o elenco. Segundo o ex-jogador, algumas exigências feitas pelo venezuelano, não cabiam em um clube de futebol:
“Vamos começar pelo Dudamel… Um cara bacana, mas algumas coisas que não cabiam aqui, totalmente diferente do que víamos no futebol. A comissão dele é bacana. Mas o Dudamel, as atitudes fora do campo, o comando não era para um grupo de futebol.”
O Bomba rasgou elogios a comissão técnica do recém demitido Antônio Mohamed, que segundo ele, merecem toda sorte do mundo:
“E vem essa turma aí o Turco. Totalmente diferentes os caras. Amigos, humanos. Não esperava isso por serem argentinos. Mas são espetaculares. Beijo para eles. São demais. Boa sorte a eles. Merecem.”
Sobre Cuca e sua comissão, Éder afirmou que nem parece que o treinador deixou à Cidade do Galo, que o considera como um irmão:
“É um amigo, um irmão da gente.”
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