Como o Atlético-MG vai usar a SAF para pagar as dívidas?
Segundo explicação do CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, os R$ 600 milhões provenientes da venda de 75% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o grupo “Galo Holding” serão direcionados para gerir a dívida do clube e garantir a continuidade das operações do futebol. O valor total da transação é de R$ 913 milhões, porém, R$ 313 milhões serão utilizados para quitar as dívidas com Rubens Menin e Ricardo Guimarães.
Atualmente, a dívida total já ultrapassa a marca de R$ 1,8 bilhão, e a quantia exata da redução desse débito por meio da operação da SAF ainda é incerta. Muzzi afirmou que o clube buscará negociar individualmente com os credores para estabelecer acordos que possam contribuir para a diminuição do montante devido.
“Os R$ 600 milhões são dinheiro que eu recebo à vista. Com o dinheiro na mão, eu vou negociar com todos os credores, porque de fato eu consigo negociar. A gente tem planejamento de pagar 30%, 40% para os bancos que são (juros) mais pesados, vamos negociar banco a banco, vamos chamar agências e clubes para negociar também. Eu não tenho um cheque de R$ 1,5 bilhão para pagar tudo...”, disse.
Dia da votação
No próximo dia 20, será realizada uma reunião extraordinária com os conselheiros do Galo para a votação do modelo proposto. Para que seja aprovado, será necessário obter 2/3 dos votos favoráveis – vale lembrar que o Conselho Deliberativo atualmente conta com 420 membros.
A votação será realizada de forma presencial na sede do clube, bem como de forma remota para aqueles que não puderem comparecer pessoalmente. O processo se encerrará às 18h do dia 21.
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