O dia 30 de maio nunca mais foi o mesmo para a Massa Atleticana, desde o confronto nas quartas de final da Copa Libertadores de 2013, contra o Tijuana. As equipes empataram no duelo de ida, por 2 a 2, e cravavam um novo empate em 1 a 1 no Estádio Independência, em resultado que proporcionava a classificação para o Atlético-MG. No entanto, no último minuto, uma surpresa desagradável.
O zagueiro Leonardo Silva crava um pênalti ao adversário, deixando toda e qualquer responsabilidade nas mãos do goleiro Victor. Quem decide bater é Riascos, vai até a marca do pênalti e parte para a cobrança. Caindo para a direita, o defensor alvinegro ergue a perna e encontra a bola chutada no meio do gol, salvando o Galo de uma eliminação que não cabia na trajetória do time.
A defesa de Victor fez o presidente chorar, a Massa Atleticana parecia anestesiada e Belo Horizonte entrava em festa. Ainda restava importantes passos para a final, mas o Galo se tornava cada vez mais imbatível. Ídolo máximo com a camisa alvinegra, o goleiro chegou ao Galo ainda em 2012, em um contrato de 5 temporadas, diante de uma troca do Grêmio por Werley, mais 3,5 milhões de euros.
Victor crava seu nome na história do Atlético
Na época, o goleiro foi escolhido para tomar a posição deixada por Diego, que deixou o clube ainda em 2007. Não demorou para que Victor criasse grande identificação com a Massa Atleticana e com a camisa alvinegra, iniciando uma trajetória impressionante, sendo um dos maiores goleiros da história do time. A Copa Libertadores da América foi o primeiro grande feito e um dos mais emocionantes.
O clube completa em 2023, dez anos de sua primeira e única taça da Libertadores, e deseja recompensar os anos em jejum, com a taça em sua nova casa, a Arena MRV. O estádio do Atlético vem sendo pensado desde a conquista do time em 2013, e possui quase 100% de conclusão. O ex-goleiro, que se aposentou no Atlético, estará no segundo evento de inauguração, o “Lendas do Galo”.
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