Conheça os possíveis investidores da SAF do Atlético-MG
O Atlético-MG lida com duas realidades distintas na temporada de 2023, de um lado, inaugurando a Arena MRV, um estádio extremamente tecnológico, e do outro, lidando com a maior dívida do futebol brasileiro, que ultrapassa a casa de R$ 1,5 bilhão. Por isso, pensando no futuro do clube, e em se livrar dos compromissos que atrasam o desenvolvimento do time, o Galo estuda a transformação em SAF.
De acordo com informações da Rádio Itatiaia, o time pretende se tornar um clube-empresa, de maneira diferente do convencional no Brasil, que conta com apenas um sócio majoritário. Assim, o intuito é buscar uma carga maior de investidores, com porcentagens menores, vendendo possivelmente 51% das ações. Assim, o Galo contaria com os 4R’s, além de estudar a entrada do norte-americano Peter Grieve.
No entanto, não para por aí, e duas influentes famílias mineiras estariam na negociação. Ainda de acordo com a reportagem, o grupo J. Mendes, com sede em Itaúna, segue interessado nas conversas pela SAF, além do Grupo Super Nosso, como informou ‘Fala Galo’, em confirmação da Itatiaia. No entanto, ainda não há nada oficial que inclua as duas parcerias, em uma possível venda do clube-empresa.
Atlético oferece informações sobre a SAF
Inclusive, na última sexta-feira (30), o Conselho Deliberativo do Atlético foi acionado para comparecer à sede do Galo, no bairro de Lourdes, às 19h, para uma reunião sobre o atual patamar da SAF do clube. Quem passou as informações foi um dos 4R’s do time mineiro, Rubens Menin. O método de repartir as ações ainda divide opiniões entre a Massa Atleticana.
O clube mineiro possui um exemplo de SAF bem perto, já que o Cruzeiro vendeu suas ações para o empresário Ronaldo Fenômeno, contando com um sócio majoritário. Não é diferente na administração de Vasco da Gama e Botafogo. Contudo, as negociações avançavam junto ao norte-americano Peter Grieve, que no final, não conseguiu comprovar os vencimentos para concretizar o acordo.
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