Conmebol divulga escândalo em decisão entre Atlético-MG e Palmeiras

A noite da última quarta-feira (9) não terminou da maneira como a Massa Atleticana idealizava, empatando em 0 a 0 com o Palmeiras, no confronto de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América. O Atlético-MG foi derrotado por 1 a 0 no duelo de ida, no Mineirão, mas ainda possuía grande possibilidade de sonhar com a virada de chave, por entender ser uma diferença curta.

O Atlético-MG criou uma grande oportunidade de gol com Paulinho, no entanto, um lance aos 25 minutos do segundo tempo, ainda deixa um questionamento negativo. Mayke cabeceia a bola, que bate no braço de Gabriel Menino, gerando grande expectativa sobre um pênalti. Fernando Rapallini paralisa o duelo para que a jogada fosse analisada pelo VAR. O argentino Jorge Baliño desconsiderou a penalidade.

“No minuto 69 de jogo, um defensor do Palmeiras retira a bola de cabeça, e ela resvala no braço da equipe. O árbitro, entendendo de forma correta o contexto da ação, onde a bola vem de um companheiro, se dirige fora da área penal, entende que é uma mão não aplicável, vendo que não é um movimento deliberado”, iniciou. “Está numa posição natural para mim”, disse o árbitro de vídeo.

Hulk entende que o lance pode ter prejudicado o Atlético-MG

Como informa a regra da Fifa, se a bola bate no braço de um defensor, vindo de uma jogada de um companheiro do mesmo time, o pênalti não poderia ser marcado, exceto se o braço não estivesse em posição natural. No entanto, para o atacante Hulk, a visão seria um pouco diferente, já que o braço de Gabriel Menino tira a bola de rota, que possivelmente alcançaria o atacante alvinegro.

“Até conversei com o árbitro sobre por que ele não marcou pênalti. Ele disse que foi o defensor que cabeceou e pegou na mão do próprio jogador. Falei: ‘Beleza, pela regra não é pênalti, mas a bola vinha para mim”, revelou Hulk. Após a partida, o atacante do Atlético-MG saiu novamente sem conversar com a imprensa, entendendo viver seu pior momento com a camisa alvinegra.

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