CONMEBOL não quer saber e toma decisão que favorece o Atlético-MG

Não é novidade que os brasileiros recebem grande destaque no cenário continental, e estão entre os favoritos, tanto pela Copa Sul-Americana, quanto pela Copa Libertadores. Por ter tido cinco representantes em um, nas quartas de final de 2022, e quatro no outro, na mesma fase, há um questionamento por torcedores, inclusive do Atlético-MG, sobre a possibilidade em reduzir as vagas.

O pensando seria por uma espécie de “nivelamento” das competições, já que levando em consideração a Libertadores, o Brasil é dono de 5 vagas diretas, 4 pelo Campeonato Brasileiro e uma na Copa do Brasil. Além disso, ainda conta com duas vagas para a pré-Libertadores, que neste ano, ficam na responsabilidade de Galo e Fortaleza.

Contudo, como foi informado pelo jornalista Martin Fernandez, em sua coluna no jornal O Globo, não há possibilidade dos brasileiros perderem vaga na Libertadores. “Não há o que a Conmebol possa fazer a respeito. Reduzir o número de vagas do Brasil nos torneios seria um tiro no pé do ponto de vista comercial, algo que nem os demais países permitiriam”, disse o jornalista.

Brasil marca presença em finais de Libertadores

As três últimas finais foram formadas exclusivamente por times brasileiros. A primeira, em 2020, entre Santos e Palmeiras, no ano seguinte, entre Flamengo e Palmeiras, e em 2022, novamente contando com o clube carioca, que venceu o Athletico-PR. Em 2023, o Atlético completará 10 anos de sua primeira e única conquista, chegando com foco total. Reduzir as vagas não seria satisfatório, também em visão comercial.

“No mais, a entidade já distribui recursos sem levar em conta a origem dos times. Obviamente os resultados esportivos são respeitados: quem vai mais longe nos torneios ganha prêmios maiores. Mas um clube boliviano ganha o mesmo que um brasileiro na fase de grupos, por exemplo, ainda que as TVs do Brasil paguem muito mais para transmitir a Libertadores. E o mercado interno brasileiro cresce numa velocidade impossível de ser acompanhada pelos demais países“, revelou o jornalista.

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