O técnico Eduardo Coudet foi anunciado pelo Atlético-MG ao final da temporada de 2022, em busca de recuperar o favoritismo do time, realizando uma grande reformulação no elenco, indicando nomes e garantindo liberações das peças que não seriam utilizadas. No entanto, a passagem do argentino acabou mais rápido do que o esperado, em detalhe que caminha como característica do profissional.
Desde sua primeira passagem no Brasil, ao comando do Internacional, Coudet se mostrava exigente em relação à reforços, e não foi diferente no Galo. No entanto, dentro dos limites, o Atlético se movimentou em diversos momentos para buscar as peças desejadas pelo treinador, em exemplo, trazendo o volante Rodrigo Battaglia, uma peça extremamente importante, agora ao comando de Felipão.
O argentino deixou o Galo pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, insatisfeito com a ausência de contratações, e com os resultados do elenco, que ainda brigava entre vaga no G-4. No entanto, não demorou para retornar ao Brasil, e veste novamente a camisa do Internacional. Sobre reforços, já possui Bruno Henrique, Valencia, Rochet e ainda sonda Hugo Mallo, antigo desejo no Galo.
Caetano comenta sobre passagem de Coudet
Mesmo longe da equipe mineira, Coudet segue como um assunto frequente no elenco, especialmente pela maneira como cobrava os reforços. Após a derrota diante do Libertad, pela Copa Libertadores, o argentino expôs publicamente a necessidade de reforços, indo contra um planejamento da diretoria. Na época, ainda cobrou que o clube retirasse a multa resicória.
Nesta quinta-feira (27), o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, comentou sobre a passagem de Coudet: “Foi aqui no Galo que ele ganhou o primeiro título dele no Brasil. Foi aqui que ele trabalhou com grande elenco. Talvez ele não tenha o entendimento que o projeto do clube supera os projetos pessoais. Não temos uma varinha de condão que sai contratado”, disse.
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