Coudet encontra culpado pelo desespero do Atlético na Copa do Brasil
O Atlético sofreu muito mais nesta quarta-feira do que se planejava. As notícias péssimas em relação às dívidas acumuladas das últimas gestões não serão esquecidas pela classificação às Oitavas de Final da Copa do Brasil. O 1 a 1 diante do Brasil de Pelotas, pelo contrário, deu mais peso ao clima hostil na Cidade do Galo. Uma eliminação causaria consequências imprevisíveis.
O desempenho do Atlético, novamente, rendeu muitas finalizações (20) e poucos gols (um). É o quarto duelo consecutivo do Galo com mais de 15 chutes em direção à meta adversária. Parecia que o goleiro se consagraria, como diante do Vasco, Athletico e Santos, mas Zaracho queria a atenção. Superou Marcelo Pitol à melhor maneira Zaracho: de voleio.
“Estar mais certeiro”
O treinador Eduardo Coudet ganha um refresco antes de enfrentar o Athletico, pelo Campeonato Brasileiro, na Arena Independência e tempo para montar o melhor Galo contra o Allianza Lima, do Peru, pela Libertadores. A crise pode estar próxima de um fim, porém, ninguém garante.
O Brasil de Pelotas é um clube de Série D e deu muito trabalho ao Atlético. É difícil imaginar que o cotado como favorito em todas as competições no início do ano mantenha as apostas. O comandante não vê com tanto pessimismo. Aliás, atribuiu muita responsabilidade ao gramado do Bento de Freitas.
“Vocês viram como estavam o campo. Nós precisávamos de um empate para se classificar e conseguimos. É muito importante. Tivemos muitas dificuldades com o campo, mas finalizamos muito e vamos trabalhar para melhorar esse aspecto. É algo que o time precisar estar mais certeiro.”
Problemas financeiros
O elenco “não tão extenso” se tornará ainda menor nos próximos meses. De acordo com as informações apuradas pelo jornalista do Globo Esporte, Fred Ribeiro, o Atlético vive além da folha salarial orçada no início da temporada. Então, terá de cortar gastos ao longo de 2023. Quem vai para a temida barca?
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