Eduardo Coudet é um técnico que não costuma usar pontas em seu esquema de jogo, e atletas como Ademir precisam se reinventar. Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (31), o camisa 19 falou sobre sua adaptação.
“A função que eu venho trabalhando é como meia direita, trazendo de dentro para fora. Ajudando o lateral. É uma função diferente. Nunca exerci essa função. Estou analisando os jogadores que fazem essa função, ver os movimentos que o professor gosta. Estou sempre respeitando as escolhas do professor, mas sempre buscando o meu espaço“, explicou.
O “fumacinha” também falou sobre as críticas que recebeu durante o ano de 2022, mesmo sendo um dos atletas que mais atuaram. O atacante acredita que por muitas vezes é injustiçado dentro do Atlético.
“As críticas, às vezes injustas na minha opinião. Temos algo a melhorar sempre, mas temos que ver o contexto geral. São todos os jogadores criticados? Ou um ou outro jogador que é mais criticado? Todo clube tem isso, de um ou outro ser mais criticado. Tem coisa que foge do nosso controle. Ninguém quer errar um gol, um passe. Mas tudo acontece no momento certo“, disse.
Disputa por posição
Nesse esquema de Coudet, com três meias, Ademir terá mais companheiros para brigar pela vaga – jogadores como Edenilson, Igor Gomes, Paulinho e Pedrinho podem ocupar esse setor. Diante da Caldense, o trio de meias foi composto por Edenilson, Calebe e Pedrinho, enquanto contra a Tombense, Pedrinho, Calebe e Hyoran foram os utilizados.
Apesar de ainda não ter entrado como titular, o ponta foi acionado pelo argentino no segundo tempo da vitória contra o Tombense. O jogador entrou no lugar do zagueiro Jemerson.
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