Coudet se incomoda com atitude da torcida

Dentro de um dos maiores clubes da América Latina, não tem como esperar uma cobrança amena da torcida, porém, é fácil perceber quando ultrapassa os limites. O que, para o treinador Eduardo Coudet, já aconteceu durante a temporada de 2023, apesar do Atlético Mineiro ter entrado em campo apenas 26 vezes, sem contar o duelo diante do Cuiabá pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

“Clubes grandes têm pressão. Essa é a verdade. Temos que ganhar. Sempre há pressão. Tínhamos quatro jogos sem perder, perdemos um, e há pressão. É assim”, analisou Chacho antes do árbitro Wilton Pereira Sampaio apitar o início do confronto na Arena Pantanal.

Pressão constante

A fala até demonstra um entendimento do comandante, mas também uma insatisfação com as críticas incessantes da massa atleticana. O torcedor do Atlético Mineiro já elencou diversos motivos contra Eduardo Coudet em menos de seis meses de trabalho: escalação, multa rescisória, estilo de jogo desagradável… Por aí vai.

Só que nas últimas vezes do Galo dentro das quatro linhas, os jogadores deram uma resposta positiva, mesmo sem o resultado desejado. O desempenho ofensivo, por exemplo, trouxe uma média de quase 20 finalizações por partida. Como culpar somente Chacho pela ineficiência no momento de balançar as redes?

Os próprios dirigentes do Atlético Mineiro, que bancaram o treinador, principalmente por causa do valor da multa rescisória, não estão de acordo com tamanha pressão em cima de Coudet; ““É lamentável existir esse questionamento a cada derrota. Vínhamos numa crescente”, disse uma fonte do jornalista Jorge Nicola.

Mais uma vez?

Com ou sem Coudet, o Atlético Mineiro caminha para dar a volta por cima após um ano decepcionante em 2022. O início em Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e Copa do Brasil não é dos mais belos, seria outra vez uma decepção à torcida? Coudet & companhia trabalha em busca de não repetir.

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