Coudet se rende à grandeza do Atlético Mineiro
Quem diria, hein? Depois de tantas polêmicas e semanas intensas dentro do Atlético Mineiro por conta do comando de Eduardo Coudet, o ambiente fica mais leve. Claro que os resultados positivos têm bastante influência, porém, há de se ressaltar o trabalho não só do treinador, como da diretoria e jogadores, cruciais na permanência de Chacho.
O torcedor do Atlético Mineiro, inclusive, já mudou bastante em relação a Coudet. As críticas se transformam em humor e ironia. Muitos devem um pedido de desculpa a quem esteve à beira do gramado nas últimas quatro vitórias consecutivas do Galo por Campeonato Brasileiro (Cuiabá, Internacional e Coritiba) e Copa do Brasil (Corinthians).
“À altura do que o torcedor espera”
Quase sempre com estádio lotado, o Atlético Mineiro deixou de escutar vaias das arquibancadas do Mineirão ou Arena Independência para ouvir gritos de apoio e comemoração. Em um momento o qual se pediu até a saída imediata de um integrante do elenco – o atacante Eduardo Vargas – era inimaginável pensar assim.
O estilo de jogo do professor Coudet se encaixou e a entrega não faltou. Os times do argentino são caracterizados pelo aspecto “emocional” de garra, além de muita qualidade. O que, na verdade, se espera de qualquer clube da grandeza de um Atlético Mineiro, não é Chacho?
“Sempre falamos da importância da torcida. Outro dia, contra o Corinthians, empurrou muito. O grupo está brigando à altura do que o torcedor espera, deixando tudo em campo, sabendo que tem obrigação de ganhar. Clube grande é assim.”
Poupar ou não? Eis a questão
A missão de Coudet, agora, é entender quem mandar a jogo e quando. O Atlético Mineiro tem uma sequência decisiva para o futuro da temporada em menos de 15 dias. É duelo de volta pela Copa do Brasil, embates diante do Palmeiras e do rival Cruzeiro no Brasileiro, e duas rodadas de Copa Libertadores em busca de encaminhar uma vaga nas Oitavas de Final.
Comentários estão fechados.