Desde o início do mandato de Sérgio Coelho, que vai até o fim de 2023, seu plano era propor ao conselho uma reforma do estatuto do Galo. E, entre as mudanças das regras, o presidente gostaria de reduzir o poder de quem ocupa o cargo executivo máximo no clube. No entanto, de acordo com Lucas Tanaka, em sua página no Twitter, as mudanças serão feitas junto à SAF.
Sobre a mudança do estatuto: o novo documento está “engavetado” para enquadrar-se à SAF (que sairá nos próximos meses). A ideia, anteriormente, era ocorrer antes da venda do shopping, mas agora jogaram para sair junto com a SAF.
O Atlético já vive uma espécie de SAF, com investidores ativos, em grande parte responsáveis pela construção do elenco de 2021, que chegaram às tão sonhadas premiações, com Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador. Ressaltando ainda mais a importância da Sociedade Anônima do Futebol, o presidente comentou sobre as dívidas do Atlético.
“Se não tivesse participação dessas pessoas (investidores), o Galo estaria hoje entre os clubes com os maiores problemas financeiros do Brasil. Não estranhem, mas o Atlético estaria, neste ano, na Segunda Divisão. Tinha caído no ano passado para cá. Até para vocês terem números, nós pagamos quase R$ 100 milhões de dívidas na Fifa durante o meu mandato. De onde ia tirar esse dinheiro para pagar?”, questionou Sérgio Coelho.
Atlético planeja SAF com empresas especializadas
No entanto, o processo está avançando de maneira pensada, e o clube contratou a EY e o BTG Pactual como assessores financeiros para possíveis negociações relacionadas à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. O Galo vem sendo sondado, e recebe propostas de investidores nacionais e internacionais, mas já entende qual o melhor perfil para o Atlético.
“Caberá aos assessores conduzirem as conversas com todos os interessados, a fim de selecionar aquelas que sejam mais interessantes economicamente e que tragam maior ganho estratégico para a instituição”, revela o documento do Atlético.
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