Crise bate à porta e Atlético-MG atrasa pagamentos

No último domingo (7), o Atlético-MG enfrentou sua segunda derrota pelo Campeonato Brasileiro, desta vez em 2 a 0 contra o Botafogo, já na quarta rodada. Com o placar negativo, o clube mineiro segue na décima quinta posição, acumulando apenas quatro pontos no torneio. Mesmo assim, a situação extracampo parece ainda mais preocupante, em números que afundam o setor financeiro.

Nos últimos dias, o balanço divulgado sobre a temporada de 2022 apontou um endividamento líquido de R$ 1,571 bilhão, sem contar aproximadamente R$ 440 milhões relacionados à construção da Arena MRV. A quantia define o Atlético como o dono da maior dívida do futebol brasileiro, dificultando o desenvolvimento do time, o investimento no elenco, além de não conseguir deixar as contas em dia.

De acordo com o portal ‘GOAL’, o clube mineiro não conseguiu pagar o Bayer Leverkusen por Paulinho e não quitou o valor referente ao empréstimo de Bruno Fuchs, em acordo com o CSKA Moscou. O pagamento deveria ter sido realizado ainda no início de 2023, algo que não se concretizou. A notícia pega novamente a Massa Atleticana de surpresa.

Atlético planeja soluções para as dívidas

Ainda de acordo com a reportagem, a diretoria alvinegra realizou um acordo para realizar o pagamento de cerca de R$1,6 milhão, pela contratação de Paulinho, com vínculo até julho de 2023. Além disso, ainda deveria pagar R$ 1,1 milhão pelo zagueiro Bruno Fuchs, que ficaria até dezembro deste ano. O clube mineiro ainda teria a possibilidade de concretizar a compra por R$27,3 milhões.

O Atlético vive o ano de inauguração de seu estádio próprio, a Arena MRV, mas ainda não parece acumular grandes motivos para comemorar. A situação financeira deve ganhar contribuição com a possível transformação em Sociedade Anônima do Futebol, que caminha em passos lentos para a melhor definição. Enquanto isso, a Massa sonha com uma esperada virada de chave.

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