Cruzeiro aplica calote e pode ser proibido de inscrever jogadores
Mais uma vez o Cruzeiro se vê perto de sofrer com um novo transfer ban, por uma dívida com Pyramids, do Egito, referente a compra do meia Rodriguinho, em 2019. O rival do Atlético tem até essa quinta-feira (23) para acertar um débito em torno de 6 milhões de dólares. No final do ano passado, Pedro Martins, diretor de futebol, havia falado sobre tal pendência.
“Como esse tipo de negociação é complexo, não dá para garantir e falar que não existe a possibilidade de um transfer ban. Existe, mas há uma equipe tentando antecipar esse problema. Como as janelas de transferências têm um período estabelecido, é só a gente ter esse controle para saber se isso pode cair dentro de uma janela de transferência para que a equipe se organize. O clube terá que resolver esse problema“, disse.
A gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá depositou apenas R$ 3,85 milhões, dos US$ 7 milhões (R$ 26 milhões na época). Vale ressaltar que Rodriguinho fez apenas 22 partidas com a camisa do Cruzeiro, tendo marcado oito gols e custado ao todo R$ 53 milhões – direitos econômicos (cerca de R$ 26,3 milhões), remuneração do jogador ao longo dos 36 meses (cerca de R$ 14 milhões), direito de imagem (R$ 9,3 milhões) e comissões de intermediários (R$ 3,4 milhões).
Justiça
Em outubro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu judicialmente por 180 dias uma cobrança do jogador referente a direitos de imagem – R$ 4,16 milhões. A Recuperação Judicial que passa o clube foi o motivo de tal suspensão.
Apesar do bom começo com a camisa da Raposa, uma grave lesão o tirou de boa parte do ano de 2019. No início de 2020 acabou tendo seu contrato rescindido.
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