Daniel Alves tem pedido aceito e fica próximo de deixar a cadeia
Nesta segunda-feira (5), ocorreu o primeiro dia de julgamento do caso envolvendo Daniel Alves. O ex-jogador da Seleção Brasileira está sendo acusado de abuso sexual, praticado contra uma jovem, em uma casa de show na Espanha. Presente no Tribunal de Barcelona, algemado, o lateral pediu para ser o último a depor e a justiça acatou a solicitação.
A princípio, a advogada de Daniel Alves, Inés Guardiola solicitou a suspensão do julgamento oral. Com o pedido negado, os representantes do jogador entraram com uma nova ação para adiar a declaração do réu, marcada para esta manhã. Contudo, a justiça concordou em deixa o lateral se pronunciar apena sno encerramento do caso, previsto para quarta-feira (7).
Após alegar ter sido vítima de Daniel Alves, a jovem permaneceu com o mesmo depoimento e não abriu mão de retroceder com as acusações. De acordo com os jornais La Vanguardia e El Periódico, a vítima foi ouvida por cerca de 75 minutos, com a voz distorcida e com a sala com as portas fechadas para que não houvesse a divulgação de sua imagem.
Por outro lado, seis testemunhas foram ouvidas nesta segunda-feira, sendo duas amigas da vítima, o porteiro da boate espanhola e dois garçons. Enquanto as moças reafirmaram os traumas causados por Daniel Alves, os contratados pela casa de show afirmaram não suspeitar do comportamento do jogador além da nítida embriaguez.
O caso de Daniel Alves
A vida do ex-jogador do Barcelona começou a desandar no dia 30 de dezembro de 2022, quando marcou presença em uma casa de shows em Barcelona. Na ocasião, Daniel Alves teria abusado sexualmente uma jovem de 23 anos, que o denunciou de forma imediata para as autoridades locais. Colhendo as provas cabíveis, a justiça local ordenou a prisão do lateral, que está enclausurado desde o dia 20 de janeiro de 2023.
Nesse ínterim, o jogador e seus advogados solicitaram quatro pedidos de liberdades, mas todos foram negados pela Justiça Espanhola. O motivo seria o risco de Daniel Alves fugir para o Brasil, sendo assim, impossibilitado de ser condenado no país europeu. No mais, caso seja comprovada a violência, o lateral pode pegar de 9 a 12 anos de prisão.
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