Descoberta acontece e Atlético-MG é rebaixado
Neste ano, o Atlético-MG realizou uma redução na folha salarial da equipe, atualmente despendendo aproximadamente R$ 12,5 milhões por mês em conformidade com a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), conforme apurado pela GOAL. No ano anterior, o clube mantinha uma despesa mensal próxima a R$ 18 milhões.
Com a diminuição nos gastos com salários, o Galo saiu do top 5 em folhas salariais do Campeonato Brasileiro, agora ocupando a sexta posição. Esse “rebaixamento” foi uma iniciativa liderada pelo diretor de futebol, Rodrigo Caetano, que identificou a necessidade de diminuir os custos do elenco na presente temporada.
Mudanças no Atlético-MG
O Atlético-MG está adentrando em uma nova era, já que como Sociedade Anônima de Futebol (SAF), a instituição busca trilhar o caminho das grandes conquistas esportivas. Nesse sentido, a administração do clube-empresa almeja equilibrar protagonismo e responsabilidade, conforme afirmam duas das principais vozes da gestão.
Na última terça-feira (14), o presidente Sérgio Coelho e o CEO Bruno Muzzi realizaram uma entrevista coletiva no shopping Diamond Mall. O encontro teve como objetivo esclarecer dúvidas relacionadas à SAF do Galo, que começou a operar no dia 1° de novembro.
Bruno Muzzi enfatizou a relevância dos conceitos de governança e responsabilidade dentro da SAF do Atlético-MG. O dirigente acredita que o modelo clube-empresa “não é garantia de sucesso”.
“A SAF traz governança, traz responsabilidade. Não é garantia de sucesso. No futebol, não tem garantia de sucesso. Um investimento de folha representativa ajuda bastante, mas tem diversos outros fatores que influenciam na performance de um time. Pagar em dia, agentes, infraestrutura, uma boa logística, um bom clima… Isso tudo ajuda, extrai performance do time. É assim que eu vejo”, disse Bruno Muzzi.
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