Deu ruim? Galo é patrocinado por casa de apostas esportivas
Nos últimos dias, a Operação Penalidade Máxima II, responsável por investigar um esquema inacreditável de apostas em partidas de futebol, atingiu os torcedores brasileiros. A situação parece fugir do controle e prejudica diretamente os resultados em campo, já que uma máfia conta com a contribuição de jogadores, para manipular ações nos gramados. O Galo não ficou longe da surpresa.
De acordo com ‘O Globo’, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) citou inúmeros atletas que estariam envolvidos no caso, entre eles, o meia Nathan, atualmente vestindo a camisa do Grêmio. O jogador esteve na Cidade do Galo no início da temporada, após recusar um novo empréstimo no Fluminense, mas sem espaço no Atlético, foi novamente negociado, dificultando a vida do clube mineiro.
A maior preocupação da torcida é em relação ao patrocínio máster do Atlético-MG, em parceria com a Betano, uma das empresas de apostas que atuam no cenário nacional. O contrato iniciou ainda em janeiro de 2021 e alcança até o fim de 2024. A marca é responsável por estampar a camisa do Galo. No entanto, 12 clubes da Série A contam com as casas de apostas como patrocinadores máster.
Nathan pode ter manchado carreira por “mixaria”
No entanto, na visão de alguns torcedores, as notícias podem prejudicar as próprias casas de aposta, que perderiam sua credibilidade e provocaria a diminuição no número de apostas. Mesmo assim, a notícia é chocante, já que o valor que seria direcionado aos atletas, não se aproximam de nenhuma maneira, do salário que recebem todo mês em seus clubes.
Como exemplo, o meia Nathan receberia R$ 70 mil da quadrilha de apostadores, para sofrer um cartão amarelo forçado, em confronto contra o Fortaleza, válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2022. Na época ainda vestia a camisa do Fluminense e seu desejo em retornar ao Galo se tornou motivo de desconfiança entre a Massa Atleticana. As descobertas dificultam a vida dos clubes.
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