Diretoria do Galo vai usar a Arena MRV para negociar venda da SAF

O torcedor do Atlético-MG aguarda a temporada de 2023 há anos, desde que o primeiro assunto sobre a possibilidade de construção de um estádio próprio, surgiu entre conselheiros e membros da diretoria do Galo, ainda em 2013. Agora, restam apenas 17 dias para o primeiro evento de inauguração aberto à Massa, que se mostra em êxtase e orgulhoso do destino do time.

No entanto, há uma realidade paralela à nova conquista, e algo que parecia um sonho possível, dentro do primeiro valor estimado (450 milhões de reais), vem se tornando uma preocupação indesejada. Antes mesmo das abertura oficial do novo estádio, os números já são extremamente alarmantes, ao clube que já alcançou cerca de R$1,4 bilhão em dívidas, afetam diretamente o setor financeiro do time.

Em um primeiro momento, em busca de finalizar as obras do prazo estimado, o clube decidiu garantir valores através dos “CRIs” (Certificados de Recibos Imobiliários), e vem se desdobrando entre maneiras de cumprir os vencimentos. Logo, vem se tornando quase inevitável que a diretoria coloque o estádio dentro de uma negociação das ações da SAF, como comentou o portal ‘Deus me Dibre’.

Atlético possui grande problema com a Arena MRV

Com um longo planejamento da diretoria, o objetivo principal era que a Arena MRV conseguisse proporcionar valores suficientes para quitar suas próprias dívidas em um tempo estipulado de até oito anos. No entanto, de acordo com a reportagem, “o valor de juros pagos hoje pelo Atlético é maior do que a capacidade de geração de resultado da Arena MRV no ano, mesmo que em pleno funcionamento”.

As dívidas da equipe mineira não são uma novidade para a torcida, no entanto, geram uma preocupação cada vez maior, principalmente em relação os resultados dentro de campo. Pela primeira vez ao comando do presidente Sérgio Coelho, o Atlético atrasou o pagamento dos salários dos jogadores, e vem se desdobrando para manter as contas essenciais em dia.

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