Diretoria perde o controle das dívidas e Atlético-MG corre grande risco de “Cruzeirar”

Na próxima quarta-feira (10), o Atlético-MG enfrenta um dos maiores desafios da temporada, decisão que pode definir o ano de 2022 para o clube. A equipe alvinegra disputa contra o Palmeiras a vaga para a semifinal da Libertadores, no Allianz Parque, às 21:30h, mas é a equipe paulista quem chega com o favoritismo. Em caso de eliminação, o Galo pode ter consequências negativas extra-campo.

Em informações à Coluna do Jorge Nicola, um dirigente alvinegro revelou que a preocupação é evidente, principalmente pelas finanças do Atlético. O Galo possui atualmente uma folha salarial que gira em torno de R$ 18 milhões e necessita diretamente dos pagamentos por classificações e premiações dos torneios para que não se torne uma nova dívida.

No entanto, caso consiga se superar e deixar o Palmeiras para trás, o clube mineiro garantirá US$ 2 milhões apenas pela participação nas semifinais, além da renda valiosa no Mineirão diante de mais uma decisão na Libertadores ainda com chance de título. Por ter sido eliminado, ainda ao comando de Turco Mohamed de maneira precoce nas oitavas de final da Copa do Brasil, não restam muitas opções ao Galo.

Galo pode precisar de novos empréstimos

A grande questão exposta pelo dirigente é em relação às receitas com sócios e patrocinadores que, diante das eliminações, sem brigar por títulos no ano, podem sofrer alterações nos próximos meses. Além disso, o clube precisará recorrer à novos empréstimos, algo indesejado pela diretoria. No Campeonato Brasileiro, o clube também passa por momentos turbulentos, ocupando a sétima posição da tabela.

O próximo adversário do Galo na Libertadores, o Palmeiras, é o líder do Brasileirão com 45 pontos, 13 de distância do clube mineiro. O Galo conquistava uma importante vantagem no Mineirão ainda no duelo de ida das quartas de final, quando vencia por 2 a 0. No entanto, o Verdão não se abalou com o resultado e empatou em 2 a 2, levando a vantagem de decidir a vaga em casa.