Diretoria resgata o Galo e mantém projeto da temporada vivo
O futuro da temporada de 2023 do Atlético Mineiro ficou incerto por alguns momentos durante a sexta-feira (07). A estreia decepcionante na Fase de Grupos da Libertadores diante do Libertad, do Paraguai, trouxe efeitos que não eram esperados pela diretoria do Galo. Um trabalho realizado pela diretoria durante a inter-temporada prestes a ir água abaixo.
Desde que o Atlético Mineiro percebeu a falta de possibilidade para brigar por títulos no último ano, os bastidores começaram a trabalhar em busca de uma volta por cima em 2023. Não faltou reforços dentro de campo, com Igor Gomes, Patrick, Edenílson e, principalmente Paulinho, como também no comando técnico, a partir da chegada do renomado Eduardo Coudet.
Derrota preocupante
O início invicto no Estadual, apesar de ilusório, demonstrava um Atlético preparado. A dupla Paulinho e Hulk se encaixou, os jogadores tinham garra, Éverson mantinha a boa forma. Tudo mudou, porém, na cabeça dos torcedores com o tropeço por 1 a 0 no Mineirão, na quinta-feira.
Ninguém esperava que o Galo fizesse uma partida de tão baixo nível. Mesmo sem Hulk, suspenso, a massa atleticana apostava no elenco. As escolhas de Coudet não favoreceram. O comandante argentino deixou de fora Zaracho e Jemerson, colocou Réver de centroavante e demorou a substituir o meio-campista Edenílson.
Diretoria mantém Coudet
Fatores fundamentais para a torcida cair em cima e fazer o próprio Chacho cogitar a saída do Atlético com menos de um semestre. Não fazia sentido ao argentino tantas críticas em meio a um ambiente sem contratações ou em um clube finalista no Campeonato Mineiro.
A desilusão foi colocada para fora na entrevista coletiva, quando Eduardo Coudet não poupou. Sobrou aos torcedores, à diretoria, e aos investimentos que, aparentemente, não cumpriram promessas de um tal projeto no Atlético Mineiro. A sorte apareceu no dia seguinte, pois a diretoria convenceu o argentino a permanecer.
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