Dirigente assume responsabilidade por má fase do Atlético-MG

O diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, após a derrota para o Avaí, projetou o próximo jogo diante do líder Palmeiras, no dia 28 de setembro. Na ocasião, tratou o intervalo entre os jogos de “dolorosos”.

“É usar da melhor forma esses 10 dias dolorosos que teremos pela frente, doídos mesmo. Mas a vida é assim. Essas cicatrizes dessas derrotas, a forma como somos derrotados, vão servir para a gente olhar parra elas e não deixar se repetir. Nosso papel aqui é proteger o todo. Só teremos uma sequência de vitórias com muita união aqui dentro”, disse.

O dirigente ainda assumiu parte da responsabilidade do mau momento. “Para que possamos seguir cobrando e exigindo, essas coisas ficam no vestiário, dentro das quadro paredes. Se um dia eu vier aqui e falar que eu fiz isso, aquilo, faço acontecer, como forma de me proteger, perco a capacidade de liderar. Não vou fazer isso. Que batam em mim, não tem problema. Eu faço parte dos resultados negativos. Mas o que vamos fazer lá dentro, no dia a dia, cabe a nós”, disse.

Porém, Caetano ainda diz que os jogadores estão sendo cobrados. “O torcedor pode ficar tranquilo num ponto: os caras estão sendo cobrados. E muito cobrados. Às vezes, até além do que a gente pode. Duramente cobrados. Por mim, pelo Rodrigo. A gente não está aqui de braços cruzados. Ninguém aqui está contente, satisfeito”, afirmou.

Aceitação de Cuca

Para finalizar, o diretor de futebol falou sobre um possível problema no vestiário com Cuca. “A questão de aceitação ou não ao Cuca tem que ser tirada de qualquer pauta de discussão. Como foi campeão de tudo no ano passado? Aí tinha aceitação? É normal. A gente não pode se preocupar em querer controlar o externo. Não tem jeito, ninguém controla”, comentou.

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