Dirigente sugere fato que pode tirar jogador do Galo

O ex-goleiro e atual gerente de futebol do Galo, Victor, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (22), fez uma reflexão sobre o episódio envolvendo Zaracho. Segundo ele, o futebol tem criado um clima de hostilidade sem limites.

“A gente vive em uma cultura do resultado, quando se ganha, tudo pode; ganha não ganha, nada pode. Acho que a gente tem que quebrar um pouco esse paradigma, sabendo que o atleta tem vida pessoal, tem família e nada impede que, as coisas não caminhando bem em campo, ele tenha momentos de lazer, sair para jantar, encontrar os amigos, não vejo problema nenhum, desde que com responsabilidade, desde que você não prejudique o clube com suas escolhas”, pontuou.

O dirigente ainda prosseguiu lembrando do caso de William: “Infelizmente, no futebol, a gente observa que você entra para vencer o jogo, não para desfrutar, não é para dar alegria, é para ter paz. A gente vê exemplos de jogadores que voltaram ao Brasil, encontraram esse ambiente de hostilidade e que saíram, caso do Willian, do Corinthians. Então, isso é muito ruim.”

Apesar do tom reativo da entrevista, Victor elogiou o ambiente do Galo. “Nós temos um ambiente muito saudável, de amizade, muito profissional, no qual os jogadores trabalham exaustivamente. Se você pegar o dia a dia do clube, todos os jogadores já chegam uma hora antes para fazer o pré-treino. Isso mostra o compromisso. A gente sabe que o ambiente bom é o ambiente de vitórias. E é isso que a gente quer retomar”, declarou.

Victor fala do futuro de Cuca

Outro tema abordada com o dirigente foi o futuro de Cuca. “Essa é uma preocupação de termos um nome para o técnico. O Cuca é o nome a ser mantido, não é segredo para ninguém, é o desejo do presidente e da diretoria”, finalizou.

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