Não é novidade que o Galo possui a maior dívida do futebol brasileiro: R$ 1,4 bilhão. Mesmo assim, o clube busca manter um time competitivo que consiga brigar por todos os títulos, principalmente pela inauguração da Arena MRV. Para isso, a transformação em clube-empresa parece ser a única saída para alinhar essa conta.
De acordo com o orçamento divulgado pelo clube, já com a presença da SAF, a projeção é de gasto de R$ 251 milhões com pessoal/direito de imagem/premiação, ou seja, uma folha salarial de R$ 19,3 milhões mensais. Vale lembrar que no ano passado, os valores eram bem próximos – R$ 18,5 milhões.
Além disso, o Atlético tem uma meta de R$ 80 milhões em vendas de jogadores, já batendo a casa dos R$ 50 milhões, com Rafael, Guga, Jair, Nacho Fernández e Keno. Com isso, até o final do ano, o clube deverá negociar mais alguma saída. Como efeito de comparação, o Alvinegro encerrou 2022 com R$ 183 milhões em vendas ou taxas de empréstimos – recorde do clube.
Saídas do Galo em 2022
- Junior Alonso (Krasnodar): R$ 47 milhões
- Marquinhos (Ferencvárosi): R$ 10 milhões (manteve 25%)
- Nathan (Fluminense): taxa de R$ 1 milhão
- Alan Franco (Charlotte): taxa de R$ 825 mil
- Alan Franco (Talleres): taxa de R$ 825 mil
- Hyoran (Bragantino): taxa de R$ 500 mil
- Vitor Mendes (Juventude): taxa de R$ 500 mil
- Daniel Penha (Daegu): taxa de R$ 550 mil
- Maílton (Metalist): R$ 3,5 milhões (manteve 10%)
- Savinho* (Grupo City): cerca de R$ 40 milhões (manteve 12,5%)
- Dylan* (NE Revolution): cerca de R$ 20 milhões (manteve 20%)
- Savarino (Real Salt Lake): R$ 12,4 milhões (20% de venda futura)
- Guilherme Castilho (Ceará): R$ 9,65 milhões (manteve 20%)
- José Welison (Fortaleza): R$ 1,25 milhão (manteve 25%)
- Micael (Houston Dynamo): R$ 2,6 milhões
- Rafael (São Paulo): R$ 5 milhões
- Guga (Fluminense): R$ 9,6 milhões (manteve 25%)
- Keno (Fluminense): R$ 5,6 milhões
- Vitor Mendes (Fluminense): taxa de R$ 562 mil
- Nacho (River Plate): R$ 10,6 milhões**
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