Domínio brasileiro na Libertadores ajudou o Galo a fechar com grande reforço

Os clubes brasileiros vem dominando a Copa Libertadores ao longo dos últimos 4 anos, tendo sempre pelo menos 2 representantes nas semifinais. Além disso três, das últimas quatro finais, foram feitas por dois times do Brasil.

Esse domínio é explicado não só por uma disparada econômica muito grande, como também pelo grande número de vagas disponíveis para o Brasil. Além das seis vagas disponíveis no Campeonato Brasileiro, esse número pode chegar até oito caso duas equipes tupiniquins vençam a Libertadores e a Sul-Americana.

Cristian Pavón, novo reforço do Atlético Mineiro, revelou que o domínio brasileiro nos últimos anos pesou na hora de escolher o Galo como seu novo clube. O argentino destaca que já enfrentou equipes brasileiras quando jogava pelo Boca e que as considera muito difíceis de competir:

“Já enfrentei muitas vezes os clubes brasileiros, são todos muito bons, jogam muito bem e são muito competitivos. Tive à chance de jogar com o Boca também com o Palmeiras e tivemos situações muito difíceis para competir contra eles. Não a toa estão onde estão e todos os brasileiros passaram de fase (na Libertadores). A verdade é que isso também me motivou muito para vir para cá.

Conmebol não pensa em diminuir número de brasileiros na Libertadores

Apesar disso segundo o jornalista  Martin Fernandez, a Conmebol não pensa em reduzir o número de vagas para equipes brasileiras, uma vez que a entidade entende que ao fazer isso, ela estaria dando um grande tiro no pé:

“Não há o que a Conmebol possa fazer a respeito. Reduzir o número de vagas do Brasil nos torneios seria um tiro no pé do ponto de vista comercial, algo que nem os demais países permitiriam. No mais, a entidade já distribui recursos sem levar em conta a origem dos times. “

O jornalista ainda destaca que a premiação é divindade de forma igual, levando em conta apenas o mérito esportivo:

“Obviamente os resultados esportivos são respeitados: quem vai mais longe nos torneios ganha prêmios maiores. Mas um clube boliviano ganha o mesmo que um brasileiro na fase de grupos, por exemplo, ainda que as TVs do Brasil paguem muito mais para transmitir a Libertadores. E o mercado interno brasileiro cresce numa velocidade impossível de ser acompanhada pelos demais países.”

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