A Liga Forte Futebol, do qual o Atlético-MG faz parte, tem uma proposta bilionária de dois grupos na mesa, pelos mecanismos que lhe dão controle da negociação dos seus direitos de TV no Brasileiro. A XP, empresa que possui cerca de R$ 260 bilhões de investimentos, tem sido responsável por buscar investidores no mercado.
Caso o grupo aceite, teria que haver uma negociação com investidores da Libra para acertar a parte comercial da Liga, ou então, não haveria campeonato. Vale lembrar que a Libra vem negociando com o fundo Mubadala, de Abu Dhabi, com capital de quase US$ 300 bilhões. A proposta gira em torno de R$ 4,750 bilhões por 20% de toda a Liga do Brasileiro por 50 anos.
A principal divergência dos grupos está na parte da divisão de receitas. A LFF prevê 45% divididos de forma igualitária, 30% sobre performance e 25% por apelo comercial. Já a Libra trabalha com 40% da receita dividida igualmente entre todos os participantes da competição, 30% de variável por performance e 30% por engajamento.
“A LFF reafirma sua crença de que a distribuição equilibrada das receitas é o ponto de partida para criarmos uma Liga forte no Brasil. O maior exemplo de sucesso do mundo é a Premier League, em que a diferença de receita entre o maior e o menor clube é de 1,5x. Não por acaso, a Liga Inglesa é a que gera maiores receitas e teve o maior número de craques na Copa do Mundo“, comunicou a LFF.
Clubes da LFF e Libra
LFF: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Vila Nova e Tombense.
Libra: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
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