Luiz Felipe Scolari nunca foi a primeira opção do Atlético Mineiro, após a demissão de Eduardo Coudet. Pelo contrário, a diretoria do Galo gostaria de um treinador estrangeiro e o principal nome era Bruno Lage. O português, porém, menosprezou projeto e afirmou não estar preparado a comandar algum clube no Brasil.
Semanas depois, o Botafogo anunciava Bruno Lage para substituir Luís Castro, que acertou a ida ao Al-Nassr, do Qatar. Era esperado que o novo técnico tivesse um trabalho fácil – bastava manter o rendimento do líder do Brasileirão. Lage, por outro lado, encontrou dificuldades logo de cara. O clube carioca empatou quatro dos seis primeiro jogos com o português no comando.
Demitido
O tempo correu e Bruno Lage, apesar de uma invencibilidade interessante, jamais conquistou a confiança da torcida. O Botafogo sofreu com diversas alterações no time titular, além da lesão de Tiquinho Soares. Nem a contratação de Diego Costa foi capaz de segurar o desfecho trágico. Nesta terça-feira, o clube carioca demitiu o treinador português. Ao todo, foram 15 partidas, quatro triunfos, sete igualdades e quatro derrotas.
O Botafogo segue na primeira colocação do Brasileirão, mas não vence há quatro partidas no campeonato. Se não fosse o nível bastante abaixo dos concorrentes, que deixaram de se aproximar do clube carioca no período, haveria possibilidade outro assumir a liderança. De momento, às vésperas da 26ª rodada, o RB Bragantino é o segundo, a sete pontos.
E o Galo?
Um pouco mais distante, 12 atrás, aparece o Atlético Mineiro em sétimo sob grande fase. O Galo de Felipão é o melhor entre os 20 do Brasileirão no returno com 13 tentos conquistados e quatro combates invictos no retrospecto recente. O trabalho tão caótico no início, aos poucos, dá estabilidade ao campeão da Copa do Mundi em 2002 e abre espaço à uma permanência em 2024.
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